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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Procura

Como cansa, meu Deus, como cansa,
Procurar a bendita esperança,
Onde dizem que ele se escondeu.

Como é triste a vida sem esperança,
É como ser adulto, sem nunca ser criança,
É como um pedaço da gente, que durante a vida se perdeu.

Mas esta procura é demorada,
Pois é longa esta doce estrada,
E é triste, esta procura.

Na estrada da vida , encontramos,
O desamor, pôr onde passamos,
Tentando encontrar a esperança pura .

A falta de amor, na humanidade,
Entristece,o viajante,
E ele tem logo saudade,
Do carinho e do afeto de sua amante.

Mas sua procura não para,
Pois tem que encontrar a coisa para,
A que chamamos esperança.

Pelas terras pôr onde passar,
Sua missão é procurar,
Um sorriso, de amor, numa criança.

Pois ao encontrar esta criança,
Que sabe sorrir com amor,
Terá encontrado a flor,
De onde nascerá a esperança.

Ai começa sua missão,
Que é preservar esta riqueza,
Fruto da mais alta beleza,
Ponto de honra do coração.

Mas enquanto este dia não chegar,
Continuará sua procura,
Pois ele só poderá descansar,
Quando encontrar a esperança pura.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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