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sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

A Procura Incerta

Pensei que o amor me pertencia
E fui iludido por esta fantasia
Sofri as amarguras da ilusão
Depois dela, veio a separação
Por isso, para mim, nada mais importa

Sei que o viver é complicado
E que meu coração, chora despedaçado
Como posso ser feliz, estar contente
Se, dentro de mim, estou doente?

Doente, de uma doença incurável
Doente de amor, e isto é lamentável!
Cada dia que passa, aumenta a solidão
Cada vez mais, me domina esta aflição
Sinto-me sozinho, solitário
Procurando reencontrar um amor imaginário

Este amor, que eu perdi na mocidade
Por não querer encarar sua verdade
Como errei, em querer me impor
Por este erro, perdi meu grande amor
Este amor, que tanto me faz chorar
Este amor, que espero pode reencontrar.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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