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segunda-feira, 15 de dezembro de 2008

Doce Sonho

Sonho com a morte o descanso
Sonho com meu final manso
Como as ondas de um doce mar,
Não sei se é ruim ou importante
Este meu sonhar tão constante
Mas sinto que nada há para falar.

É como o descobrir do futuro
O descobrir de um vinho impuro.
De uma safra, já perdida.
E este meu sonho solitário,
Talvez seja tudo ao contrario
E eu tenha uma longa vida.

Mas algo me diz que não é assim
Que algo novo espera pôr mim,
Nos anos que se seguiram,
Mas ninguém me mostra caminhos,
Para que me livre dos espinhos
Que nos caminhos, me espetaram

Acredito no sonho sonhado
E em meu final inesperado
No caminho que irei seguir
Pois não há da morte o medo,
Pois quero ir embora cedo,
Sem nem ao menos me despedir,

Gostaria que minha amiga morte,
Me desse um pouco de sorte,
Antes do meu suspirar,
Mas acho que meu sofrer,
Faz parte do renascer,
Que, pensarei alcançar.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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