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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Como É Que Pode?

Como é que pode um durar tanto,
Sem nunca derreter no próprio pranto,
Sem nunca desconfiar que foi usado?
Como pode um amor ser cego ao ponto,
De ser iludido pelo seu próprio conto,
De pensar ser eternamente apaixonado?
São perguntas sem respostas e isso intriga...
Dessas ilusões doentias, meu coração se desliga...
Segue, ele , um caminho mais calejado,
Solitário... deixando o amor de lado!
Vitima foi, de uma paixão sem medida...
Grande armadilha de minha vida...
Pagou preço... alto em demasia!
Compreendo, hoje, que foi loucura,
Tentar mante-la imaculada e pura,
Pois o viver é real... não poesia!
Compreendo, agora, que foi erro meu,
Pois nunca existiu o amor seu...
Apenas ilusão... um grande sonhar!
Hoje, depois de tudo superado,
Recordo, com saudade, meu passado,
E sinto vontade... de chorar!
Mas devo controlar o sentimento,
Pois devo superar o meu lamento,
Encarando tudo... com maior naturalidade!
Não há razões para magoas ou rancores...
Há, e tão somente, o buscar de novos amores...
Uma busca paixão ... pela verdade!


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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