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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Ao Ver-te

Era bom esperar o chegar de morfeu,
Abraçado, agarradiço, ao corpo teu...
Era bom acordar, e olhar pro lado,
E sentir o cheiro de teu corpo, cansado....
É bom lembrar do beijo da boca tua...
Era bom, contigo, fazer amor....
Era a troca única, de nosso suor...
Vendo-te livre, liberta, nua...
Era bom, escutar teu gemer baixinho...
Enquanto te fazia carinho...
Era bom sentir que estavas gostando...
Daquela forma única, de meu eu, te amando...
Era bom ser preso entre teus bocados,
Por meio de teus beijos, enamorados...
Colocava-te na cama, sem roupa alguma,
Fazendo-te mulher, como suave espuma...
Lembrar dos beijos, no corpo, na boca...
Teu suspirar baixinho... a voz, rouca...
Davas-me prazer, em cada curva tua...
E me sentia liberto, ao Ter-te... nua...
Mas são só lembranças, de um passado....
Um passado, que já passou, é antigo....
Hoje, por mais que me sinta magoado,
Tenho que concordar, que te tenho, comigo....
Mas são lembranças, lembranças que não morrem
Lembranças, que na solidão, me socorrem....
Me fazem ver o amanha, de olhos bem cansados....
Cansados pelo amar, dos enamorados....
Se esqueci?
Não...
Não esqueci....
Que pena....
Que não mais te terei...
Não mais te terei....
Nua... ao leito!

autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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