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sexta-feira, 12 de dezembro de 2008

Como Antigamente

Sentindo o frescor da chuva, que anuncia a primavera,
Relembro o meu grande amor e gostaria...quem me dera,
Que ele voltasse a ser só meu...como no antigamente.
Mas este meu sonhar, é um sonho sem sentido,
Pois meu sonho de amor, a muito foi interrompido,
Tornando-se um sonho impossível...infelizmente.

E hoje, quando a recordação do amor antigo,
Vêm à mente, conversar comigo,
Nada posso fazer, além de recorda-lo,
Pois não há, agora, motivo nenhum para recomeça-lo.

Meu dia a dia, tornou-se cada vez menos exigente,
E, cada vez menos, me sinto gente,
Pois a vida perdeu o sentido...para mim.
Perdi o que posso chamar de felicidade,
Quando eu perdi o amor da mocidade,
Quando perdi o nascer da flor...no imenso jardim.

Dizem que o amor nunca apodrece,
Mas a gente, do amor, esquece,
Com a rapidez do pensamento.
Não sei se é verdade o velho ditado,
Mas hoje, pelo amor, não sou solicitado,
E vivo apenas do recordar do meu momento.

Se voltar no tempo, adiantasse, eu voltaria,
E faria este retornar com alegria,
Pois acho que perdi mais do que um amor:
Perdi o renascer da nova flor:

E a flor, mencionada neste poema,
É algo mais do que a metáfora de um tema:
Ela representa a própria vida...
É o reviver...da palavra prometida


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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