Não passo de um poeta fracassado,
Que não, pelo mundo, foi deixado de lado,
E, com poemas, abrando a solidão.
Nada tenho, que me possa gabar...
Meus poemas ainda estarão pôr editar...
E nem revolta , posso ter no coração.
O que mais queria, que era o amor, perdi...
Lembranças, desse amor, já esqueci...
Nada me restou, humildemente confesso.
Só me resta o orgulho, que há de matar,
Mas, antes disso, quero te olhar,
É a única coisa concreta que te peço.
Deixe-me olhá-la pôr um instante...
Deixe-me recordar o teu semblante...
Depois morrerei... com tranqüilidade.
É justo, omeu pedido, não é?
Para ti, será um ato de fé...
Ou, devo dizer, ... DE CARIDADE!
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
sexta-feira, 12 de dezembro de 2008
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