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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Arrumação

“Recordando os tempos que já vivi,
tentando adivinhar o que virá,
reencontrei os amores que perdi,
lembranças, que só o tempo apagará.
Frases..... esquecidas no passado,
rostos..... que nunca esqueci.
foi um tempo..... á muito acabado,
tempo este.... que já vivi.”

“Recordações, esquecidas na memória,
que não quero e nem deve relembrar.
Elas já entraram em minha estória,
entraram para sempre..... para ficar.
E quando reviramos nosso passado,
há sempre um perigo eminente:
Sempre reencontramos, o que não deve ser encontrado,
pois pode, sem querer, magoar a gente.”

“E foi isto, realmente, o que aconteceu,
quando fiz esta arrumação:
encontrei um velho amor meu,
sufocado pela minha ingratidão.
É triste reviver o que já passou,
e que deve, para nosso bem, ser esquecido.
Mas é bom saber que alguém já nos amou,
e que o amor, entre nós, ainda não está perdido.”


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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