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segunda-feira, 8 de dezembro de 2008

Calo-me

Calo-me, diante da imperfeição dos fatos,
Que coloco no papel, tal e qual acontecem.
No final, se tornaram eles meus relatos,
Pois as lembranças são febris, mas os fatos não apodrecem.
Calo-me...... coloco ponto final em tudo,
Pois chegou a hora de se restabelecer a ordem.
Calo-me.... Como a pena, me torno mudo,
Até que as benditas consciências acordem.
Se haverá ou ano, um reinicio do viver,
Não é a mim que a pergunta deve ser dirigida.
Calo-me pois, só, conseguirei sobreviver,
Diante dos obstáculos que se apresentam na vida.
E peço a ti, minha doce e meiga poesia,
Que também te cale, pois não te quero magoada.
Talvez eu te recomece..... qualquer dia,
Qualquer das horas, da esperada madrugada.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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