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sábado, 6 de dezembro de 2008

A Volta da Fé

Enquanto houver as guerras entre as potências,
O mundo sofrerá os dramas das consciências
Só quando a verdadeira paz, for alcançada,
E que o homem se aliviará desta carga pesada
Pois é impossível termos paz, na terra,
Enquanto o homem pensar na guerra
O homem perdeu a noção do certo e do errado
Esta, pelos defeitos, sendo manipulado
E não há como salva-lo da destruição
Não há como faze-lo encarar a razão
Esta cego, pela ganância do poder
E acho que não há tempo para o deter
O fim sem aproxima, sem ninguém notar
E não há como evitar
Será a guerra final: o final de tudo
Será o fim dos tempos, não me indulto
E, quem restar, terá trabalho dobrando
Para se livrar do horror deixado
Não haverá como evita-lo
Não saberemos como enfrenta-lo
Não haverá nada em pé,
A não ser, talvez, a nossa fé
Mas não a fé que hoje conhecemos
Teremos aquela fé, que já perdemos
Fé nos mandamentos, que foram seus.
Teremos fé no filho do homem: em Deus
Será desta fé, que nossas forças chegaram
E um novo mundo, nossas mãos, construíram.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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