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sábado, 6 de dezembro de 2008

A ti, Delfina

Onde estará a menina,
Que todos chamavam de Delfina?
Onde estará a criança,
Que já foi minha esperança?
Será que ela sabia,
Que seria musa de poesia?
Será que tornarei a ver,
A quem não posso esquecer?
Ainda me lembro o dia,
Em que perdi minha alegria.
Era uma noite de verão,
Quando a beijei, em seu portão.
Era um beijo da despedida,
Na noite que não será esquecida.
Ela partia, me deixando a dor,
De ver ir embora meu grande amor.
Não e contou porque fugia,
Nem me disse para onde ia.
A tristeza me abateu.....
Sua partida...... me comoveu.
Sozinho, longe dela, chorei,
E daquele dia, não esquecerei.
Muito tempo já se passou,
Aquele amor, já se acabou,
Mais ainda trago a recordação,
Daquela meiga e feliz ilusão.
E ainda guardo na lembrança,
O nome da doce criança.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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