Amigos leais, são coisas raras,
Quase todos tem duas caras:
Uma nos colhe com simpatia,
A outra age com covardia.
Perdoar a quem nos trai abertamente,
É ato digno e consciente,
Mas é difícil, para quem perdoa.
Só quem o faz é a alma boa.
Não posso dizer que sei perdoar,
Pois é difícil se esquecer uma traição,
E eu nunca soube renegar,
Um digno estender de mão.
Amigo no meu entender,
É pôr quem posso morrer.
E são poucos que tenho assim:
Que podem pedir tudo para mim.
Os outros são conhecidos,
São colegas passageiros,
São mudos desconhecidos,
Não chegam aos pés dos primeiros.
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
domingo, 7 de dezembro de 2008
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