A chuva bate em minha janela
Como uma amante, desesperada
Não há luz: Acendo a vela
O relógio informa: É madrugada
Uma quente noite de verão
Sem lua, sem brisa, sem vento
Escuto o bater de meu coração
E, sem camisa, saio ao relento
Ao longe, se ouve o quebrar do mar
As ondas batem, na praia deserta
O dia começa a despertar
Está chegando o sol, sempre alerta
A madrugada se torna o dia
Um sol forte, nos queima o rosto
Parece o despertar da fantasia
E vem o dia, tomar seu posto
A chuva continua a cair
Mas agora sem tanta firmeza
Aos poucos, irá desistir
Vencida, talvez pela beleza
Beleza de um dia quente de verão
Que nasceu com força do firmamento
Acelera as batidas de meu coração
É forte agora meu sentimento
Um sentimento de liberdade
Uma forte comunhão com a natureza
É visível minha felicidade
Sinto terminada minha tristeza.
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
sábado, 6 de dezembro de 2008
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