Queria poder ter o dom de ser orador,
Para dizer, sempre alto, para todos ouvirem,
A verdade, que faria os outros sentirem,
A força maior, deste meu puro amor.
Queria possuir a felicidade, já perdida,
Para poder modificar minha vida,
E sentir a paixão, que um dia senti.
Mas como não posso ter tudo que quero,
Apenas lhe dou este abraço singelo,
Em nome daquilo que um dia, perdi.
Perdi meu amor, a base de tudo,
Pôr isso te digo: não me iludo,
Com os beijos me dado, em sinal de respeito.
Nada tenho a dar hoje em dia,
A não ser a minha doce alegria,
Que guardo fechada, tristonha, ao peito.
E esta alegria que guardo para mim,
Só será resgatada, quando eu chegar ao fim,
No dia da morte, que um dia, virá.
Ela, forte e pura, como é,
Manterá viva minha fé,
A fé a esperança, que um dia, permanecerá.
Não haverá um poder para sufoca-la,
Ninguém poderá isola-la,
Ela ficará viva... será permanente.
E no conceito das gerações futuras,
As paixões serão cada vez mais puras,
E o mundo, será diferente.
Sei que a minha pretensão é maior que o espaço,
Mas sigo para ele, passo á passo,
Procurando meu lugar, meu ideal.
Talvez não consiga encontra-lo,
Mas sei que irei acha-lo,
No meu dia do eterno final.
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
sábado, 6 de dezembro de 2008
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