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sábado, 6 de dezembro de 2008

Adeus, Passados, Adeus

Olhos tristes, chorosos,
passados esquecidos, gloriosos,
noites, perdidas no amor.
beijos dados e recebidos,
momentos de angustia, sofridos,
lagrimas, sinônimos de dor.
Raios de sol, cintilantes,
acordam do sono, amantes,
que fazem amor, sem conhece-lo.
roda da vida, ingrata,
roda, que as vezes maltrata,
que possa pelo amor, sem vê-lo.
Lembranças, deixadas ao vento,
são lembranças de sentimento,
lembranças, tristes recordações,
e no canto, a meia luz,
alguém faz o sinal da cruz,
unindo dois corações.
Na roleta russa da vida,
tentei evitar a despedida,
mas nem isto consegui.
são outros, os tempos de outrora,
meu coração, não mais chora,
um grande amor, já esqueci.
Parti, em busca da alegria,
mas só encontrei a poesia,
companheira, amiga, confidente.
para traz, deixei saudades,
talvez algumas amizades,
ou algo bem diferente.
Só sei que não posso voltar,
quero poder o sol nascendo, olhar,
é assim que quero viver.
Assim será minha despedida,
pois um amor, por mais puro,
é incerto, inseguro,
sozinho, sinto-me contente,
podendo viver livremente.
Sem amor no coração,
sem sofrer de ilusão,
com Deus, sempre ao meu lado,
na vida, como um soldado.
E a cada vida que passa,
Mais longe estou da desgraça.
Quero esquecer meu passado,
quero viver sossegado,
esquecendo de quem já me amou.
e quando a lua cheia, aparecer,
é o sinal que começaram a me esquecer.
Atendendo ao que pedi,
pois foi este o meu desejo,
ao negar-te o meu ultimo beijo,
no dia em que te perdi.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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