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sábado, 6 de dezembro de 2008

A Uma Amiga, Que Para Mim É Mais Que Isto

Outro dia, quase sem pensar,
Encontrei teus olhos, fortes e inocentes.
Pensei, então, num incomum pensar,
No porque da vida... de seres indigentes.
Me senti importante, diante do fato,
De me apaixonar... talvez em demasia.
Penso que teu proceder foi, deverás ingrato,
Pois, sem pensar, colocastes fim, na poesia.

Mas eu sou poeta... isto entorna a calda,
Pois, por mais que eu sofra, fica saldo,
Mas, saldo negativo, muita raramente.
Dentro de mim se esconde algo forte,
Inconseqüente fortaleza, talvez incomum sorte,
Que transporta meu amor além da paixão... felizmente.

Infelizmente se torne cada vez mais honrado,
O sentimento de amor, que me apavora.
Sinto, infelizmente, que algo esta morrendo,
No coração do poeta... no já ... e no agora.

Talvez sim... talvez não... Qual é o preço?
Que preço tem o amor, em mim retido?
Será que, pagando preço maior, eu não mereço,
O retirar da angustia, de meu coração sofrido?
Não, venha, agora, esbanjando demagogia,
Pois, meu sentimento, esta por um fio,
Suspensa, tão somente, pela triste poesia.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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