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domingo, 7 de dezembro de 2008

Amor Maduro

Um poema já disse, um dia,
Que o amor platônico enlouquecia.
Mas acho que ele só enlouquece,
Quando ninguém o reconhece.

Eu já amei platonicamente,
Mas foi um amor diferente.
Hoje tudo não passa de lembranças,
E o amor, se tornou esperança.

Não sei o que sinto neste momento,
Nem sei se pode ser puro o sentimento.
Sei que algo sinto, não sei como explicar,
Talvez eu sinta uma nova forma de amar.

Com maior firmeza, maior emoção,
Maior calma, maior controle, sem ilusão.
Um amor maduro, livre de fantasia.

E eu gosto do novo modo, com que ele se apresenta.
Ele aparece de mansinho numa cavalgada lenta.
Sem poeiras a levantaram, a sua passagem,
Um amor maduro, com maior coragem,

Sem aquele pedir de concessões,
Sem aqueles amontoar de emoções.
Um amor mais consciente,
Um amor, que nos torna gente.

No meu pensar, neste momento.
Se apresenta um novo amor, com amadurecimento.
Sem aquela paixão, quase loucura,
Que procurava provar-se pura.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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