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sábado, 6 de dezembro de 2008

Alerta Ao Homem

“Sentado, solitário, olhando as estrelas, o mar,
redescubro a vida, a existência do viver e do amar.
As ondas de espumas, que vêm ter na praia deserta,
São mais do simples rotina: é um alerta.
Alerta que nos manda o Criador, por meio da natureza,
Para que o homem tome cuidado e não estrague a sua beleza.
Porque retornam as praias as ondas do mar?
Porque razão voltam os pássaros, após o desovar?
Porque o rouxinol canta tão linda melodia?
Porque o homem vive a sonhar com a fantasia?
Será que tudo acontece sem razão de ser,
Ou será que a natureza tenta nos ensinar a viver?
Eu, como poeta, sonhador e deslumbrado,
Ao falar das verdades da vida, tomo cuidado.
Não que eu sinta medo, pois isto não tenho,
Pois se aprende a amar a natureza, de onde eu venho.
Alguém já percebeu como é triste o morrer da flor?
Eu comparo com a morte de um grande amor.
Vocês já perceberam o cair de uma folha, com o vento?
É como um baile no espaço..... o ultimo danças do sentimento.
Já perceberam como o “joão de barro” faz o seu lar?
A entrada é por baixo...... para a chuva não entrar.
Porque o rio corre sempre numa mesma direção?
Procure descobrir e encontrará uma boa razão.
Nas mãos da natureza, está a própria vida, a própria existência,
E não conserva-la, é uma prova de pura demência.
O homem, quando arranca uma arvore, sem ter uma boa razão,
Está indo contra o próprio Deus, transformando-se num pagão.
Homem, animal racional, juiz de suas ações,
Se torna incompreensível, quando foge de suas obrigações.
Sim, pois como rei dos animais, como racional,
Devia, pelo menos, preservar seu bem-capital.
Destruindo as belezas naturais de seu habitat,
O homem se transformará num ser sem lar,
Pois o habitat do homem é o barro, é o pó,
E indo assim, um dia, ele estará só.....
Ele e sua tecnologia,
Que, perante Deus, é fantasia.”


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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