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sábado, 6 de dezembro de 2008

Agora Entendo

Eu sempre escutei os outros falarem,
que o amor, era algo que violentava.
eu não os culpo, por dizerem e errarem,
eu culpo a mim, pois até então acreditava.
como errei, a deixar-me impressionar,
por frases, que escutava e absolvia.
foi necessário o final de meu amar,
para que eu entendesse que tudo era fantasia.

Não há o eterno amor, o amor não é imortal,
ele passa, como passam as ondas do mar.
É um pouco mais difícil reconhecer o seu final,
mas ele não chega, sinceramente, a violentar.
não há o porque do ter-se medo do amor,
ele é apenas um ponto a mais...... na convivência.
e ao final, os dois amantes sentem a dor,
mas, quase sempre, é uma dor de consciência.

Eu também sinto esta dor: é uma dor forte,
tão forte, que não consigo evita-la,
mas, talvez, esta dor seja o suporte,
para uma dor maior, quando eu puder domina-la.
esta dor vem com a saudade, com a lembrança,
vem com a solidão, com a amargura,
mas é só esperar, pois a dor se cansa,
e, depois dela, fica somente a saudade pura.

Esta sim, leva um bom tempo para se afastar.
mas é natural..... e ano devemos apressa-la,
pois é a ultima etapa do verbo amar,
e não há maneira alguma de evita-la.
tem os preço, á pagar pelo amor:
este preço, é a memória, que nos vai cobrar.
a primeira prestação, é o forte dor,
e a ultima prestação.... é o recordar.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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