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sábado, 6 de dezembro de 2008

Adeus A Um Poeta

“corpo mal tratado, mas a mente sã,
era assim definido o Barbosa.... Adonirã,
poeta humilde, poetava o povo paulistano,
numa linguagem mesclada de português com italiano
sua vida, foi repleta de emoções,
que, ao povo, ele transmitiu em canções
falava do Bexiga como se falasse de um amigo,
e um pouco, do próprio o bairro, morreu consigo
partiu o poeta, o amigo, o paulista,
mas ficou a lembrança do nobre artista
em sua obra, São Paulo foi imortalizado,
em suas canções, o verdadeiro do povo foi mostrado
não ganhou fortunas, apenas o suficiente,
para permanecer humilde, digno, gente
falava errado, aos olhos dos intelectuais,
mas nenhum deles terá a importância dele: jamais
e hoje no eterno bar, bem além do infinito,
assina o livro de presença o poeta, do povo aflito
lá, junto Cartela, Elis e tantos outros, mais,
o poeta do povo encontrará a paz.”


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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