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segunda-feira, 24 de novembro de 2008

A ETERNIDADE POR MEIO DA RECORDAÇÃO

No homem, seu escudo é a sua mente.
Com ela, tudo ele pode conseguir.
Pode se tornar inconseqüente,
Pode até, da solidão fugir.
O homem não pode, a si mesmo, negar,
Sem ter uma sólida razão.
E não há nada que o possa barrar,
No cumprimento da sua missão.
O homem consegue,
Mesmo sendo-lhe tudo negado.
E seu caminho, mesmo com atropelos, seguir,
E não há porque dele ser barrado.
Sua mente, é seu escudo forte,
Para conquistar seu ideal.
Ele sabe que seu fim ,é a morte,
Mas procura tornar-se imortal.
E, de certa forma, ele consegue,
Por meio da memória deixada,
Pois não há ninguém que negue,
Que existe o recordar de sua amada.
E pôr meio desta afirmação,
O homem, ao próprio tempo, domina,
Pois de, permanece recordação,
Permanece uma linha...
de ligamento... eterna e fina.
Mas, mesmo fina, há resistência,
Há o que fica em nossa consciência,
Algo incerto, que não podemos evitar.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

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