Saudade, coisa danada,
Que me vem, sempre á mente ,
Me acordando, de madrugada,
Me trazendo lembranças de minha gente.
Lembro de minha mocidade,
Do meu bando escolar,
Da senhora, da meia idade,
Se esforçando, a me ensinar.
Lembro da velha escovinha,
Nos fundos do hospital,
Do velho ônibus, da menininha,
Tempinho bom... não há igual.
A nossa Senhora de Barro,
Colocada no jardim,
Fazem-me lembrar do passado,
Influindo no meu presente.
Hoje, tudo é só lembrança,
Dos tempos de criança,
Nos bancos, á estudar.
Mas naquela escola, aprendi,
Tudo que sei e consegui,
Aprendi a viver e a amar.
Pensando assim , rendo graças,
Subo aos bancos das praças,
Faço discursos, se necessário for,
Só querendo que a velha escola,
De quem me lembro, nesta hora,
Receba de volta o meu amor.
autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br
segunda-feira, 24 de novembro de 2008
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