.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

À ALQUEM

( bolado para uma amiga, que gostaria que não, Permanecesse, como permanece, somente amiga)




Quando, pela primeira vez, a vi,
Confesso: algo senti.
Não posso agora te explicar,
Mas comecei a pensar,
Nos momentos meus... já passados,
Em meus amores... terminados...
E tudo isto, misturado,
Me fez ficar meio drogado.
Não sei se foi o vinho quente,
Ou se foi meu coração carente,
Mas algo novo aconteceu,
E eu me senti, por dentro, mais eu.
Talvez eu não tenha o direito,
De um dia te-la, junto ao meu peito,
Num abraço apertado,
Como amante... ou namorado,
Mas gostaria de ter sua amizade,
Sem magoas... sem falsidade.
Quero ser seu amigo sincero...
É isto... é isto que quero.
Se a oportunidade surgir,
Não a deixarei fugir...
Serei leal... sombrio,
Saberei, carinhosamente, quebrar o frio,
E meu amor será constante...
Confiante... penetrante...
Sem nada, a controla-la...
Sem ninguém, para segura-la...
Sem ciúmes incontroláveis,
Sem cenas deploráveis...
Com fé na pessoa humana:
Corpo são em mente sana...
Nada poderá impedir,
De meu amor tentar existir,
Mas se ela não for encontrada,
Do verás... não ficarei magoado,
Pois terei tua amizade,
E ela será realidade.


autor: Carlos Alberto Lopes
escritor@uol.com.br

Nenhum comentário: